sábado, 16 de fevereiro de 2013


A verdadeira UMBANDA não sacrifica animais


 Coloco em nosso blog, um tema que nós protetores de animais não admitimos em hipótese alguma que é o "Sacrifício de Animais" em alguns terreiros afros.

Ao ler o  Livro "Tambores de Angola" trago para vocês, um trecho psicografado do espírito da preta velha "Vovó Catarina de Angola" que explica detalhadamente o mal e o atraso espiritual que causa para quem pratica este ato abominável:

No "Candomblé", quando uma pessoa quer ser um filho de santo, no período que o culto exige, é realizada a raspagem do cabelo para se fazer a parte final. Apanha-se uma pedra, que nesses cultos é chamada de otá, por processos normalmente conhecidos pelo pai ou pela mãe-de-santo.
A força correspondente ao orixá é magnetizada nesse otá e na cabeça do filho-de-santo, e, em alguns casos, é feita uma pequena abertura no alto da cabeça, mais ou menos no lugar que corresponde ao chacra coronário. Aí é fixada a força do santo ou orixá, que passa a ter domínio sobre quem se submete a ele.
Mas o que nem todos sabem é que, quando se realiza a matança de animais e se derrama o sangue sobre o otá, ou pedra sagrada dos Candomblés, atraem-se energias pesadas e entidades primitivas que se alimentam desse energismo primário, como vampiros. À medida que, mensalmente, se vão alimentando essas entidades com energias animalizadas e fluido vital de animais sacrificados, vai-se criando um elo mais forte entre o filho do orixá e essas forças astrais que se utilizam de tal energia. Estreita-se o laço de união e a dependência entre ambos, criando-se uma egrégora doentia, mórbida e de baixíssima vibração, que cada vez mais quer ser atendida em seus pedidos grosseiros. Tem início aí a magia negra, com seus rituais sombrios que têm feito muitas vítimas pelo mundo afora.
Mas o processo não termina aí. Quando o tal filho-de-santo desencarna, encontra-se prisioneiro dessas entidades que se manifestavam como santos ou orixás; passa a ser presa deles nas regiões pantanosas do além túmulo.
Em processos difíceis de descrever, inicia-se um intercâmbio doentio de energias entre os dois, e -
posso lhe afirmar - se não fosse pelos caboclos e pretos velhos, auxiliados pelos guardiães na tarefa abençoada de resgatar esses filhos, dificilmente os pobres se veriam livres da simbiose espiritual que lhes infelicita a existência deste lado da vida. Às vezes por anos ou séculos, mantêm-se prisioneiros nas garras de entidades perversas e atrasadas, que, quando encarnadas, alimentaram com o sangue de animais inocentes e outras exigências esdrúxulas de espíritos que deles se aproveitavam. Os pântanos dos subplanos astrais se encontram cheios de criaturas que são vampirizadas por maltas de espíritos alimentados nos ebós e despachos realizados
em matas, cachoeiras e encruzilhadas da Terra. Choram amargamente ou têm seus túmulos constantemente visitados e desrespeitados por essas entidades, com quem na vida física compactuaram. Por aí você pode ter uma idéia do trabalho que os pretos velhos e os caboclos da Umbanda têm para o resgate dessas almas infelizes. socorrer mais eficazmente esses irmãos sofredores.

- Mas será que tais pais e mães-de-santo não sabem do risco que correm permanecendo nesse procedimento?

- Julgam-se donos da verdade e tentam se enganar ou a outros, que são protegidos, que têm a cabeça ”feita” e, por isso mesmo, não receiam o que possa lhes acontecer. Enganam-se redondamente. Só mais tarde, quando aportarem neste lado da vida, é que verão a sua triste realidade e buscarão ajuda. Chorarão amargamente.
Mas, quando lhes foram faladas verdades espirituais, por parte de um simples preto velho ou caboclo da nossa Umbanda, julgaram ignorância ou falta de preparo e continuaram envolvidos em seus sistemas de trabalho, até que a dor abençoada os despertasse mais tarde para a situação real de suas almas.

- Você falou que algumas vezes os espíritos que se alimentaram do sangue dos animais sacrificados continuam, após a morte desses pais e filhos-de-santo, a sugar suas energias na sepultura. Como se dá isso?

- É claro que entidades venerandas e esclarecidas não precisam de sangue e oferendas para realizarem suas tarefas espirituais. Portanto somente aqueles que não se libertaram das situações grosseiras e do atavismo secular que os mantêm ligados a essas energias primárias é que se sintonizam com tais práticas. O filho, o pai ou a mãe-de-santo vão alimentando essa energia com sacrifícios, bebidas e ebós, criando a dependência dessas entidades, que, quando se vêem privadas do alimento ou do plasma do sangue do sacrifício, dos despachos de onde tiravam os fluidos animalizados para satisfazerem-se, procurando em local mais propício.
 Quando desencarnam seus alimentadores - seus filhos, como eram chamados -, essas entidades passam a freqüentar sua sepultura e não raras vezes, permanecem ligados aos despojos carnais em putrefação, quando são literalmente vampirizados por aqueles a quem serviam em vida. São perseguidos então, e seus restos mortais passam a ser o repasto dessas entidades que antes consideravam ”santos” ou ”escoras”. Na verdade, trata-se do que erroneamente se chama de exus, mas que são na realidade, quiumbas disfarçados, espíritos grosseiros e atrasados, ligados a essas almas infelizes. 
  

A verdadeira UMBANDA, trabalha sim, com as forças dos Orixás, Pretos Velhos e Caboclos, entidades ligadas e enviadas por DEUS, que tem a missão de serem os nossos auxiliadores, no árduo caminho da LUZ MAIOR.
Sendo assim, devemos parar com a marginalização de uma religião, genuinamente brasileira, que só pratica o BEM e que deve ser respeitada e desmistificada deste ato tão cruel, que é o "Sacrifício de Animais"

2 comentários:

  1. Tambores de Angola é um livro de estudos espiritualizado.
    Não aprende quem não quer

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  2. otimo artigo !!
    há mais de 24 anos o TU que frequento NAO faz sacrificios ou oferendas com animais....que bom !!!

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